sábado, 13 de agosto de 2011

Claquete, Acção!

Estou a pensar em "Dementors", aquelas criaturas repugnantes do mundo incrível de Harry Potter... São criaturas que me despertam um interesse incomum. O que eles fazem é muito simples. Sugam as boas recordações, todas, até que apenas restem as más... aquelas que nos fazem sentir um desespero exasperante, tranformando as boas sensações em sensações de sufoco e perseguição a cada passo, gesto e movimento que façamos! Mas... isso não passa de ficção. Haha... Ficção... ficção que só é vista pelo espectador no grande ecrã... o actor da cena em questão não a sente, imagina!
Pois...
Mas o que seremos nós senão actores, actores num enorme palco, no palco da vida. Serei eu também um grande actor, um a quem não se pede autógrafos, haha, porque se todos forem actores, ninguém o é!
Pois é...
Sim, eu sinto essas criaturas maléficas, ou se calhar é imaginação minha mas sinto o seu efeito devastador, sinto algo a sugar as boas recordações, os momentos que de uma maneira ou de outra fizeram-me sorrir, ou até gargalhar... e sentindo-me impotente nada consigo fazer. Fico paralisado, de medo? Talvez... ou então porque não quero fazer mais nada que não estrague mais ainda a merda que está feita! Mas não, deve ser só medo... medo...


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fisga?!

A cada passo que damos nunca estamos pensamos estar mergulhados numa densa camada de átomos que sustenta a vida como a conhecemos. É como um peixe dentro de água... Achamos que estamos livres... e que podemos chegar a qualquer lado.
Mas é-nos tão dificil imaginar como estaríamos fora do planeta. No verdadeiro vácuo onde não é possível um simples gesto como respirar.
Mas talvez sintamos isso quando nos sentimos fragmentados. Quando nos sentimos como um puzzle onde falta apenas uma peça, uma peça que faz toda a diferença.
Como, pergunto-me, é possível sorrir ao sentir um vazio que não nos deixa respirar livremente. Que nos comprime e, nao só nos custa respirar, como nos custa engolir! Há quem lhe chame um nó no estômago, ou um nó na garganta.
Para mim não é nó nenhum. Chama-se tristeza...

É triste sentirmo-nos impotentes quando sabemos o que nos faria feliz e não conseguir lutar por isso, simplesmente porque temos armas tão rudimentarmente poderosas, que por mais que tentemos, simplismente têm percentagem quase nula de eficácia.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Cruel Juíz

Há aqueles momentos de transe em que a Terra deixa de girar e simplesmente tudo o que ouvimos é ruido e fundo, tudo o que vemos é uma imagem distorcida, nublada, nada se percebe... e porque? Porque estamos no nosso cantinho, no cantinho da nossa mente onde tudo e nada fazem sentido numa dança trivial incessante. E é tão simplesmente nesse momento que tudo se conecta, tudo se desliga, tudo se aproxima e tudo se afasta.
E por uma fracção de segundos... A feliz depressão quotidiana torna-se a depressiva felicidade exuberante e perpetua-se durante toda a dita fracção!

Somos seres fantásticos... Frágeis mortais, frágeis o suficiente para levar dentro de si o mais sensível, poderoso e imortal dos sentimentos!

Aquele que nos dá a força para nos mantermos vivos ainda que estejamos a um passo da morte, aquele que mata mesmo transpirando saúde... Aquele que sem ele não viveriamos, mas que com ele nao somos felizes... Carrasco e Juíz severo. Cruel e manipulador!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Calhau...

Tenho andado perdido em pensamentos acerca de pedras.
Pedras. Pedrinhas. Pedregulhos. Calhaus!

Existem pessoas que, por alguma razão vão-se tornando em pedras. E não estou entrando pelo facto de uma pessoa tornar-se fria, amarga, cinzenta, dura e simplesmente insensível. Mas sim por serem energúmenos objectos de tropeço no caminho de outras pessoas.

É o seguinte, à luz desta enigmática preocupação, várias e ou até muitas, demasiadas, perguntas emergem na massa cinzenta como um géiser inconstante. Será com um propósito bem definido? Um plano bem orquestrado para atingir um objectivo bem delineado, conhecendo todas ou quase todas as variáveis de incerteza que podem impedir a realização do mesmo e existir sempre um plano B e um C no caso do B também falhar e um D e um E e um F e... e...
Ou apenas será o resultado de um amor puro e inocente, inconstante, profundo, tão fragilmente inquebrável que é impossível por mais que se tente abandona-lo no breu do infinito e caminhar em frente sem nunca olhar para trás!

"Nada é impossível"... Nada...?

Lamento, há impossíveis na vida. Afirma amarguradamente um simplório conhecedor de tal causa e infelizmente das consequências que se arrastam, deixando um rasto de destruição.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Breath.

Mas por onde andarão os infames Tico e Teco? Por que caminhos tortuosos estão enveredando? Serão assim tão estúpidos que não vêm a merda da poça por onde acabam sempre por meter o pé?! (peço desculpa pelo palavreado facinoroso)
..
...
....
Depois ganhar o fôlego... e com mais calma pensar sobre o assunto. Sinto medo. Estou assustado. Sinto um aperto no estômago. Sim, pode mais umas crises de pânico, existenciais, que só são alimentadas pela minha infantilidade e falta de bom senso.
No entanto não consigo encontrar a resposta... ou então não quero, talvez por já a conhecer e não querer engoli-la por ter tantas... saliências!

I'm just lost... So near, so far... I can touch you but I can't feel you... I'm sorry!

x o

sábado, 5 de março de 2011

Teia das Lamentações...

Isto começa a ser tão deprimente que já seca! É como se fosse um muro das lamentações on-line. Ou então são apenas alguns momentos de reflexões que transponho para a gigante teia mundial e simplesmente estou a ser uma grande besta por tirar conclusões parvas e precipitadas, tanto que faço asneira ao abrir a infame bocarra para proferir diversas e nada cordiais palavras espinhosas!

De qualquer forma, o que exactamente me perturba é a intensidade com que a força gravitacional centripta me comprime o meu pequeno e rochoso coração dentro do lado esquerdo do esterno! Balelas, eu sei. O coração está intacto. Mas o sentimento de tristeza funciona realmente como um buraco negro que nos impede que a alegria flua nas veias, abafa-a, sendo atraída para um único ponto infinitesimal e num complexo Big Crunch... lentamente se auto-destroi.

Por mais quantas vezes será derrubada a frágil e ténue barreira que vai tão simplemnte ser criada ao longo do tempo? Que custa... custa. Arduamente trabalhando, dia e noite, sem descanso e com o suor e sangue, pingando a terra ressequida do soalheiro, e num fragil momento, fracção de segundo, BigBang!

Existem coincidencias? Uma vez, um amigo respondeu negativamente a essa pergunta. Quem sabe se ele nao tem razão... tudo parece tão errado! Quer tenha, quer não... isso implica tanta coisa que prefiro nao pensar nisso. Porque se o fizer, tenho a certeza que o sentimento de revolta será maior que o dito Infinito!

Boldness and Love!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Em R.

Esvoaçando no vácuo mental que momentaneamente me assombra, revejo-me num espaço gerado com varias coordenadas. A cada necessidade, novas coordenadas que numa só base, tomam qualquer forma. Numa dimensão infinita, ou talvez finita mas incrivelmente inexplorada!

Sinto que não estou a analisar marginalmente o sucedido e quem sabe se o fizesse não atingiria um ponto mais rentável. Até à derivada ser zero creio ainda faltar bastante, o que torna ainda mais apetecível a analise em questão.

Hum... Curioso... muito curioso!