segunda-feira, 20 de junho de 2011

O Cruel Juíz

Há aqueles momentos de transe em que a Terra deixa de girar e simplesmente tudo o que ouvimos é ruido e fundo, tudo o que vemos é uma imagem distorcida, nublada, nada se percebe... e porque? Porque estamos no nosso cantinho, no cantinho da nossa mente onde tudo e nada fazem sentido numa dança trivial incessante. E é tão simplesmente nesse momento que tudo se conecta, tudo se desliga, tudo se aproxima e tudo se afasta.
E por uma fracção de segundos... A feliz depressão quotidiana torna-se a depressiva felicidade exuberante e perpetua-se durante toda a dita fracção!

Somos seres fantásticos... Frágeis mortais, frágeis o suficiente para levar dentro de si o mais sensível, poderoso e imortal dos sentimentos!

Aquele que nos dá a força para nos mantermos vivos ainda que estejamos a um passo da morte, aquele que mata mesmo transpirando saúde... Aquele que sem ele não viveriamos, mas que com ele nao somos felizes... Carrasco e Juíz severo. Cruel e manipulador!

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