quinta-feira, 3 de junho de 2010
E ela?
A cada milímetro que se desce, vai ficando pelo caminho um pouco mais de esperança, e dou por mim, sem ela, num perfeito vazio. É verdade, foi-se...
E onde vou procurá-la!?
Gloriosas, Hiroshima e Nagasaki. Sei como se sentiram. Mas e porque sei? Não queria saber! Preferia ficar na ignorância. Custa menos.
"DES-esperançado" é a minha nova condição. Mas como se pode perder algo que nunca se teve!?
"A esperança é o derradeiro mal; é o pior dos males, porquanto prolonga o tormento" - F.N.
De facto, não tive paciência (foi-se com a esperança) para arranjar uma metáfora mais elaborada para expor a situação.
Desculpa a minha falta de sinceridade. É inata.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Palavra-Chave
Paro um momento, penso com o neurónio esquerdo, depois com o direito e por fim, verificando todas as TempestadesCerebrais'Z que ocorreram para chegar a uma conclusão, vejo-me perante um valor que não é apenas o que é, mas sim algo mais. Chamaria-lhe a CHAVE.
Ora, estou neste preciso momento perante uma porta, esta

Ou então sou muito estúpido, porque afastaste as cortinas e apenas olhei, e não vi, porque o que existia não era quilo que eu gostaria de ter visto :(
Percebi que tenho que usar a Chave, é a única maneira de entenderes, aparentemente, mas continuo a ter medo. Medo. Mas não tenho nada a perder!? Porque tenho medo!? Quando se está no fundo do poço não há outra possibilidade senão subir.
Desculpa não usar a Chave, mas, se usasse, isso mudaria alguma coisa? Preciso de respostas...
domingo, 16 de maio de 2010
Concordas?
Apenas para reflectir.
La Ratatouille.
Fiz uma viagem de quase 900 km e que não pensei que esta fosse trazer-me o inesperado.
Acaso, ou não, as monovolumes Peugeot 807 têm incorporado um leitor de DVD e por isso, durante a viagem, revi pela enésima vez o filme infantil RATATUI… Mas desta vez foi diferente.
Tinha passado, os 3 dias antes desta visualização, rodeado de moralismos acerca da conduta que deve ser adoptada para que sejamos todos cidadãos “normais” e não aberrações com 2 pernas que se assemelham a seres humanos e que sejam aceites pela sociedade. Ora, este filme, sendo para crianças, fez a minha massa encefálica nadar em pensamentos ao ver um rato de 12 cm enfrentar tudo e todos para alcançar o seu sonho. Sendo apenas semelhante aos da sua espécie na fisionomia, superou aquilo que 85% dos supostos seres humanos não conseguem porque são cobardes, e friso desde já que falo por mim em primeiro lugar. Para poder viver os ditos Momentos Felizes, moveu montanhas! E foi fácil? Não. E não sofreu? Muito, e sozinho! Mas superou e no fim sentiu-se orgulhoso com isso, orgulhoso por não ter caído na teia da frustração.
Aprendi, com um simples desenho animado, uma enorme lição, tomei notas e apontamentos no meu caderninho cinzento e viscoso, e espero pô-los em prática no futuro, quem sabe, num futuro próximo. Acho que chegou a altura de deixar de ficar calado ao assistir a tamanhos moralismos e hipocrisias que me rodeiam. Recomendo a certas “mentes iluminadas” que vejam este filme e quem sabe possam perceber que, algumas ideias mais bicudas, devam ser limadas!
Boa Sorte!
segunda-feira, 10 de maio de 2010
Pessoa.
Passado umas semanas, a planta brota, verdinha e tão fofinha como seria de esperar. Mas nada é perfeito e, de dia para dia, Pessoa começa a conhecer a planta, o que ela esconde debaixo das suas folhas, e não quer que a planta o rejeite. Continua a tratar da planta com muito carinho, mas, a planta cresce, continuando o seu ritual de mitoses celulares sucessivas que promovem o s

Pessoa pensa: "Eu acho que esta planta deve gostar de mim e por isso vai mostrar-me que merece que eu a trate com carinho".
A planta cresce mais e mais e começam a brotar dela os primeiros frutos. Pessoa colhe-os. Pessoa prova-os. Pessoa gosta.
E começa a pensar que tinha razão e que a planta estava a mostrar que merecia todo o carinho que ela lhe dava.
Mais frutos brotam e desta vez, na equiprobabilidade de ser doce ou amargo. Pessoa colheu, provou e não gostou. Era amargo.
Decidiu dar mais oportunidades à planta, mas esta sempre o desiludia, na proporção de 1:4, onde apenas um fruto adoçava e disfarsava o travo amargoso dos 3 anteriores.
Pessoa quis abandonar a planta, cortar o mal pela raíz, daquela que amargura à sua vida trouxe. Pessoa não conseguiu.
Poderemos, falando na minha pura ignorância, dizer que o "fuel" das nossas acções serão as expectativas?
Se Pessoa não tivesse cuidado a planta com tanto carinho, não esperaria que ela desse bons frutos. Mas deu...
Criamos expectativas de tudo e de todos... Errado! Está mal! Não deviamos fazer. Saímos SEMPRE desiludidos. Sem expectativas nunca seriamos defraudados, nunca ficariamos desiludidos, nunca estariamos a pensar o porquê da planta, depois de tanto carinho, não ter dado bons frutos...
Estás com medo? Não estejas... Sim é contigo que estou a falar. Achas que é um desperdício de tempo perder uns minutos para entender? Pois PESSOA, deixou de ter expectativas...
Eyo :/
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Rumando, ao Leme...

Sorrir... para quê? É útil? Ajuda? Vontade para tal acto involuntário nasce do fundo do ser... E é belo, às vezes ajuda, mas... de que serve sorrir, se vida é sempre a PERDER...?
Mas vogando à vontade, vai aquele de que já nada teme, rumando ao leme, pensativo, deixa-se levar por onde as ondas o leva. Apenas tenta aguentar o barco, para que não tombe, e, sem sucesso na sua demanda, resta-lhe senão duas hipóteses: Lutar para endireita-lo ou apenas deixar-se afundar por esse fundo infinito, cinzento...
No fundo horizonte, surge um murmúrio amigo, ali vai, quase perdido, no fundo do tempo, e foge para o futuro... Será tarde demais?
Eyo :|
domingo, 2 de maio de 2010
Pi Radianos...
Na verdade eu não sei o que ando aqui a fazer. Perdido? Confuso? Boas perguntas para as quais gostaria de encontrar uma resposta.
180º foi a volta que a minha vida deu nos últimos tempos.
Na verdade, ainda não caí em mim, mas sim, é para durar. Sinto-me estranhamente alegre, curiosamente assustado, mas extremamente consciente que tudo está nas minhas mãos. Rotina que tinha, e já não a tenho, resultado de uma abrupta mudança que alterou o meu estado de espírito. Terá valido a pena? "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". e custa? Sinto-me capaz de dizer um "SIM" convicto.
Rosduimp so moksl oj tf... Pdcl nuo blstl josjl ro tf, o pdcl nuo gp' moqdoeosto fssl...
Só tenho medo de ser rejeitado. E se é para sê-lo, prefiro manter a minha ignorância.
Sinto que a minha vida "vai torta e jamais se endireita" assim como acho que "nunca dei um passo que fosse o correcto". Mas não quero saber, é-me indiferente, já estou farto de tentar controlar tudo e sair sempre frustrado por não conseguir resolver uma equação que não tem soluções mas sim apenas a podemos simplificar. Como? Tu speos dljl... ;D
Eyo... Eofgfkcls...