Passado umas semanas, a planta brota, verdinha e tão fofinha como seria de esperar. Mas nada é perfeito e, de dia para dia, Pessoa começa a conhecer a planta, o que ela esconde debaixo das suas folhas, e não quer que a planta o rejeite. Continua a tratar da planta com muito carinho, mas, a planta cresce, continuando o seu ritual de mitoses celulares sucessivas que promovem o s

Pessoa pensa: "Eu acho que esta planta deve gostar de mim e por isso vai mostrar-me que merece que eu a trate com carinho".
A planta cresce mais e mais e começam a brotar dela os primeiros frutos. Pessoa colhe-os. Pessoa prova-os. Pessoa gosta.
E começa a pensar que tinha razão e que a planta estava a mostrar que merecia todo o carinho que ela lhe dava.
Mais frutos brotam e desta vez, na equiprobabilidade de ser doce ou amargo. Pessoa colheu, provou e não gostou. Era amargo.
Decidiu dar mais oportunidades à planta, mas esta sempre o desiludia, na proporção de 1:4, onde apenas um fruto adoçava e disfarsava o travo amargoso dos 3 anteriores.
Pessoa quis abandonar a planta, cortar o mal pela raíz, daquela que amargura à sua vida trouxe. Pessoa não conseguiu.
Poderemos, falando na minha pura ignorância, dizer que o "fuel" das nossas acções serão as expectativas?
Se Pessoa não tivesse cuidado a planta com tanto carinho, não esperaria que ela desse bons frutos. Mas deu...
Criamos expectativas de tudo e de todos... Errado! Está mal! Não deviamos fazer. Saímos SEMPRE desiludidos. Sem expectativas nunca seriamos defraudados, nunca ficariamos desiludidos, nunca estariamos a pensar o porquê da planta, depois de tanto carinho, não ter dado bons frutos...
Estás com medo? Não estejas... Sim é contigo que estou a falar. Achas que é um desperdício de tempo perder uns minutos para entender? Pois PESSOA, deixou de ter expectativas...
Eyo :/
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