terça-feira, 18 de maio de 2010

Palavra-Chave

Sempre considerei a Sinceridade e a Honestidade valores muito importantes do ponto de vista moral. Mas na realidade nunca tinha percebido o porquê da coisa. Na verdade, foram quase 18 anos sem saber qual era a sua função específica.
Paro um momento, penso com o neurónio esquerdo, depois com o direito e por fim, verificando todas as TempestadesCerebrais'Z que ocorreram para chegar a uma conclusão, vejo-me perante um valor que não é apenas o que é, mas sim algo mais. Chamaria-lhe a CHAVE.

Ora, estou neste preciso momento perante uma porta, esta encontra-se fechada, e sei como abri-la, basta usar a chave (Tosco!), o problema é que tenho medo de usar a chave. Medo. O que está para lá da porta? Porque não afastas as cortinas quando tento olhar pela janela!?

Ou então sou muito estúpido, porque afastaste as cortinas e apenas olhei, e não vi, porque o que existia não era quilo que eu gostaria de ter visto :(

Percebi que tenho que usar a Chave, é a única maneira de entenderes, aparentemente, mas continuo a ter medo. Medo. Mas não tenho nada a perder!? Porque tenho medo!? Quando se está no fundo do poço não há outra possibilidade senão subir.

Desculpa não usar a Chave, mas, se usasse, isso mudaria alguma coisa? Preciso de respostas...

domingo, 16 de maio de 2010

Concordas?

"As pessoas fazem coisas estúpidas quando tentam agir como se não estivessem aprisionadas"

Apenas para reflectir.

La Ratatouille.

Fiz uma viagem de quase 900 km e que não pensei que esta fosse trazer-me o inesperado.

Acaso, ou não, as monovolumes Peugeot 807 têm incorporado um leitor de DVD e por isso, durante a viagem, revi pela enésima vez o filme infantil RATATUI… Mas desta vez foi diferente.

Tinha passado, os 3 dias antes desta visualização, rodeado de moralismos acerca da conduta que deve ser adoptada para que sejamos todos cidadãos “normais” e não aberrações com 2 pernas que se assemelham a seres humanos e que sejam aceites pela sociedade. Ora, este filme, sendo para crianças, fez a minha massa encefálica nadar em pensamentos ao ver um rato de 12 cm enfrentar tudo e todos para alcançar o seu sonho. Sendo apenas semelhante aos da sua espécie na fisionomia, superou aquilo que 85% dos supostos seres humanos não conseguem porque são cobardes, e friso desde já que falo por mim em primeiro lugar. Para poder viver os ditos Momentos Felizes, moveu montanhas! E foi fácil? Não. E não sofreu? Muito, e sozinho! Mas superou e no fim sentiu-se orgulhoso com isso, orgulhoso por não ter caído na teia da frustração.

Aprendi, com um simples desenho animado, uma enorme lição, tomei notas e apontamentos no meu caderninho cinzento e viscoso, e espero pô-los em prática no futuro, quem sabe, num futuro próximo. Acho que chegou a altura de deixar de ficar calado ao assistir a tamanhos moralismos e hipocrisias que me rodeiam. Recomendo a certas “mentes iluminadas” que vejam este filme e quem sabe possam perceber que, algumas ideias mais bicudas, devam ser limadas!

Boa Sorte!

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pessoa.

Pessoa semeia uma semente , cuida da terra à sua volta, aduba-a, rega-a diariamente... Pensemos sobre este caso. Pessoa espera que cresça uma planta, forte, viçosa, brilhante. Quem sabe até dar alguns frutos.

Passado umas semanas, a planta brota, verdinha e tão fofinha como seria de esperar. Mas nada é perfeito e, de dia para dia, Pessoa começa a conhecer a planta, o que ela esconde debaixo das suas folhas, e não quer que a planta o rejeite. Continua a tratar da planta com muito carinho, mas, a planta cresce, continuando o seu ritual de mitoses celulares sucessivas que promovem o seu desenvolvimento.

Pessoa pensa: "Eu acho que esta planta deve gostar de mim e por isso vai mostrar-me que merece que eu a trate com carinho".

A planta cresce mais e mais e começam a brotar dela os primeiros frutos. Pessoa colhe-os. Pessoa prova-os. Pessoa gosta.
E começa a pensar que tinha razão e que a planta estava a mostrar que merecia todo o carinho que ela lhe dava.
Mais frutos brotam e desta vez, na equiprobabilidade de ser doce ou amargo. Pessoa colheu, provou e não gostou. Era amargo.

Decidiu dar mais oportunidades à planta, mas esta sempre o desiludia, na proporção de 1:4, onde apenas um fruto adoçava e disfarsava o travo amargoso dos 3 anteriores.

Pessoa quis abandonar a planta, cortar o mal pela raíz, daquela que amargura à sua vida trouxe. Pessoa não conseguiu.

Poderemos, falando na minha pura ignorância, dizer que o "fuel" das nossas acções serão as expectativas?
Se Pessoa não tivesse cuidado a planta com tanto carinho, não esperaria que ela desse bons frutos. Mas deu...

Criamos expectativas de tudo e de todos... Errado! Está mal! Não deviamos fazer. Saímos SEMPRE desiludidos. Sem expectativas nunca seriamos defraudados, nunca ficariamos desiludidos, nunca estariamos a pensar o porquê da planta, depois de tanto carinho, não ter dado bons frutos...

Estás com medo? Não estejas... Sim é contigo que estou a falar. Achas que é um desperdício de tempo perder uns minutos para entender? Pois PESSOA, deixou de ter expectativas...

Eyo :/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rumando, ao Leme...

Sozinho no escuro, na noite... No meu barco rumo, sem destino, a direito brilha a luz que me ofusca e deixa-me cego, e que cegueira bela que liberta o triptofano intrínseco e, hidroxila aqui, descarboxila ali, puf, fugaz serotonina que não me deixa ver aquilo que não preciso ver. Infelizmente esse céu tem uma duração de um flash, segundos, infelizmente...

Sorrir... para quê? É útil? Ajuda? Vontade para tal acto involuntário nasce do fundo do ser... E é belo, às vezes ajuda, mas... de que serve sorrir, se vida é sempre a PERDER...?

Mas vogando à vontade, vai aquele de que já nada teme, rumando ao leme, pensativo, deixa-se levar por onde as ondas o leva. Apenas tenta aguentar o barco, para que não tombe, e, sem sucesso na sua demanda, resta-lhe senão duas hipóteses: Lutar para endireita-lo ou apenas deixar-se afundar por esse fundo infinito, cinzento...

No fundo horizonte, surge um murmúrio amigo, ali vai, quase perdido, no fundo do tempo, e foge para o futuro... Será tarde demais?


Eyo :|

domingo, 2 de maio de 2010

Pi Radianos...


Na verdade eu não sei o que ando aqui a fazer. Perdido? Confuso? Boas perguntas para as quais gostaria de encontrar uma resposta.

180º foi a volta que a minha vida deu nos últimos tempos.

Na verdade, ainda não caí em mim, mas sim, é para durar. Sinto-me estranhamente alegre, curiosamente assustado, mas extremamente consciente que tudo está nas minhas mãos. Rotina que tinha, e já não a tenho, resultado de uma abrupta mudança que alterou o meu estado de espírito. Terá valido a pena? "Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena". e custa? Sinto-me capaz de dizer um "SIM" convicto.

Rosduimp so moksl oj tf... Pdcl nuo blstl josjl ro tf, o pdcl nuo gp' moqdoeosto fssl...

Só tenho medo de ser rejeitado. E se é para sê-lo, prefiro manter a minha ignorância.

Sinto que a minha vida "vai torta e jamais se endireita" assim como acho que "nunca dei um passo que fosse o correcto". Mas não quero saber, é-me indiferente, já estou farto de tentar controlar tudo e sair sempre frustrado por não conseguir resolver uma equação que não tem soluções mas sim apenas a podemos simplificar. Como? Tu speos dljl... ;D

Eyo... Eofgfkcls...