Estava mais ou menos alegre mas com uma expressão ténue de nervoso no rosto.
Esse nervoso miúdo transformou-se em medo, depois pavor, depois agonia e encontrei-me só e apenas num estado de pânico que não sei onde nem como fazê-lo desaparecer.
Por meio de uma aposta, desafiaram-se a embarcar naquela que seria a viagem mais derradeira da minha vida. Entrei um e saí outro e agora não me reconheço, ou talvez sim!

A principio, a medo, embarquei na viagem e uma vez sentado já não havia volta a dar. Com as mão firmemente apertadas de modo a sentir-me o mais seguro possível (não havia segurança possível por mais que me agarrasse). Processo ineficaz, esse, de nada valeria, pois assim de nada valeu, que mais magoado do que sairía ou saí daquela "voltinha" era coisa que não podia, jamais, ser alterada.
Infelizes trambolhões que podiam ser desnecessários pois só sofrimento trazem e não físico mas sim da alma, esta que vai moldada e se não dela bem cuidarmos degradar-se-à como material biodegradável que se perde no meio ambiente, aliás, não se perde, transforma-se mas sendo plástico, deixa de o ser e perde a sua essência.
Energúmeno em primeira pessoa, um ser desprovido de alma, é como se sente aquele cujo neurónio solitário se encontra perdido na busca da razão de existir e que, desejando que a alma sorria de orelha a orelha só encontra o dilúvio das suas bolsas lacrimais.
PÁRA... Não quero mais isto, já chega... não quero sair, olhar, nem ver, sentir, nem mesmo pensar, sem sequer respirar, apenas não quero sentir um aperto constante que oprime e doi, doi e não me deixa continuar o meu caminho.
Extenuado e cansado, desesperado...
Tens dois desafios no meu blog, se quiseres responder... :)
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