quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Baguinho de... arroz!

Apertado, sufocado, aflitinho...
Tanta gente a minha volta. Tantas caras, rostos e faces que conheço e não conheço! E no meio de tanta gente, estou só...

Só, sozinho... Sinto-me estranhamente acompanhado...

Não é problema dos outros mas sim meu... Este mundo parece todo ele um enorme pacote de arroz... tão branquinho e limpinho onde toda a gente mostra um sorriso (a menos que seja um rabugento sempre de trombas e nesse caso, ups!)... Mas na verdade é um mundo que não vale nem dez tostões, ou falando em linguagem do presente, nem vale cinco cêntimos... Até um chiclete vale mais, até porque um chiclete é docinho, docinho...

Mas o mundo é AMARGO! Valerá a pena repetir todos os dias os mesmos movimentos harmonicos que levam as nossas costeletas a um estado de extrema canseira, devido à intensa e regular labuta?

Por achar que as vezes não vale a pena, tenho executado algumas que, tendendo para o infinitamente autodestrutivo, acabo por achar-me numa indeterminação: VIVER...

Não é possível levantar esta indeterminação e por isso sinto-me a chegar a um limite que tende simplesmente para ZERO... (-.-')

Eyo ;D

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