Sentado confortavelmente e de barriga cheia ponho-me simplesmente a filosofar acerca das verdades - ou não - da vida. Uma vez que disponho apenas de 7 minutos até ter que levantar o rabiosque e voltar à mesma rotineira labuta que me provoca agonias.
Estou simplesmente e ironicamente pensando no Egoísmo. Esse que me assola uma vez que é intrísseco à minha personalidade, por mais que me esfole para que não seja, ou talvez não.
O egoísmo é nem mais nem menos aquilo que me faz respirar e associado ao egocentrismo constitui a mistura que alimenta o metabolismo celular essencial à sobrevivência. Enfim, ignorância minha, pensar que algum dia alguém poderia importar-se com o mais simples do gestos e que sem sentido, têm todo o sentido de que é feita qualquer ligação interpessoal.
Sinto algo... Talvez orgulho por reconhecer em mim o egoísmo, mas gostaria de ser apenas o único. Aparentemente magoa e é um espinho no calcanhar. Porquê?
Eyo ;D
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Roller_Coaster
Há alguns meses fui à Feira Popular...
Estava mais ou menos alegre mas com uma expressão ténue de nervoso no rosto.
Esse nervoso miúdo transformou-se em medo, depois pavor, depois agonia e encontrei-me só e apenas num estado de pânico que não sei onde nem como fazê-lo desaparecer.
Por meio de uma aposta, desafiaram-se a embarcar naquela que seria a viagem mais derradeira da minha vida. Entrei um e saí outro e agora não me reconheço, ou talvez sim!

A principio, a medo, embarquei na viagem e uma vez sentado já não havia volta a dar. Com as mão firmemente apertadas de modo a sentir-me o mais seguro possível (não havia segurança possível por mais que me agarrasse). Processo ineficaz, esse, de nada valeria, pois assim de nada valeu, que mais magoado do que sairía ou saí daquela "voltinha" era coisa que não podia, jamais, ser alterada.
Infelizes trambolhões que podiam ser desnecessários pois só sofrimento trazem e não físico mas sim da alma, esta que vai moldada e se não dela bem cuidarmos degradar-se-à como material biodegradável que se perde no meio ambiente, aliás, não se perde, transforma-se mas sendo plástico, deixa de o ser e perde a sua essência.
Energúmeno em primeira pessoa, um ser desprovido de alma, é como se sente aquele cujo neurónio solitário se encontra perdido na busca da razão de existir e que, desejando que a alma sorria de orelha a orelha só encontra o dilúvio das suas bolsas lacrimais.
PÁRA... Não quero mais isto, já chega... não quero sair, olhar, nem ver, sentir, nem mesmo pensar, sem sequer respirar, apenas não quero sentir um aperto constante que oprime e doi, doi e não me deixa continuar o meu caminho.
Extenuado e cansado, desesperado...
Estava mais ou menos alegre mas com uma expressão ténue de nervoso no rosto.
Esse nervoso miúdo transformou-se em medo, depois pavor, depois agonia e encontrei-me só e apenas num estado de pânico que não sei onde nem como fazê-lo desaparecer.
Por meio de uma aposta, desafiaram-se a embarcar naquela que seria a viagem mais derradeira da minha vida. Entrei um e saí outro e agora não me reconheço, ou talvez sim!

A principio, a medo, embarquei na viagem e uma vez sentado já não havia volta a dar. Com as mão firmemente apertadas de modo a sentir-me o mais seguro possível (não havia segurança possível por mais que me agarrasse). Processo ineficaz, esse, de nada valeria, pois assim de nada valeu, que mais magoado do que sairía ou saí daquela "voltinha" era coisa que não podia, jamais, ser alterada.
Infelizes trambolhões que podiam ser desnecessários pois só sofrimento trazem e não físico mas sim da alma, esta que vai moldada e se não dela bem cuidarmos degradar-se-à como material biodegradável que se perde no meio ambiente, aliás, não se perde, transforma-se mas sendo plástico, deixa de o ser e perde a sua essência.
Energúmeno em primeira pessoa, um ser desprovido de alma, é como se sente aquele cujo neurónio solitário se encontra perdido na busca da razão de existir e que, desejando que a alma sorria de orelha a orelha só encontra o dilúvio das suas bolsas lacrimais.
PÁRA... Não quero mais isto, já chega... não quero sair, olhar, nem ver, sentir, nem mesmo pensar, sem sequer respirar, apenas não quero sentir um aperto constante que oprime e doi, doi e não me deixa continuar o meu caminho.
Extenuado e cansado, desesperado...
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Baguinho de... arroz!
Apertado, sufocado, aflitinho...
Tanta gente a minha volta. Tantas caras, rostos e faces que conheço e não conheço! E no meio de tanta gente, estou só...
Só, sozinho... Sinto-me estranhamente acompanhado...
Não é problema dos outros mas sim meu... Este mundo parece todo ele um enorme pacote de arroz... tão branquinho e limpinho onde toda a gente mostra um sorriso
(a menos que seja um rabugento sempre de trombas e nesse caso, ups!)... Mas na verdade é um mundo que não vale nem dez tostões, ou falando em linguagem do presente, nem vale cinco cêntimos... Até um chiclete vale mais, até porque um chiclete é docinho, docinho...
Mas o mundo é AMARGO! Valerá a pena repetir todos os dias os mesmos movimentos harmonicos que levam as nossas costeletas a um estado de extrema canseira, devido à intensa e regular labuta?
Por achar que as vezes não vale a pena, tenho executado algumas que, tendendo para o infinitamente autodestrutivo, acabo por achar-me numa indeterminação: VIVER...
Não é possível levantar esta indeterminação e por isso sinto-me a chegar a um limite que tende simplesmente para ZERO... (-.-')
Eyo ;D
Tanta gente a minha volta. Tantas caras, rostos e faces que conheço e não conheço! E no meio de tanta gente, estou só...
Só, sozinho... Sinto-me estranhamente acompanhado...
Não é problema dos outros mas sim meu... Este mundo parece todo ele um enorme pacote de arroz... tão branquinho e limpinho onde toda a gente mostra um sorriso

Mas o mundo é AMARGO! Valerá a pena repetir todos os dias os mesmos movimentos harmonicos que levam as nossas costeletas a um estado de extrema canseira, devido à intensa e regular labuta?
Por achar que as vezes não vale a pena, tenho executado algumas que, tendendo para o infinitamente autodestrutivo, acabo por achar-me numa indeterminação: VIVER...
Não é possível levantar esta indeterminação e por isso sinto-me a chegar a um limite que tende simplesmente para ZERO... (-.-')
Eyo ;D
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Bon Voyage
Eu quero ir... Mas irei? Como?
Eu não posso, eu não posso escolher. Não sou eu quem decide... Infelizmente!

Eu quero ir a Londres, mas não vou porque disseram-me que tenho de ir a Madrid e por mais que Te peça para ir a Londres sei que não vou poder morar lá.. apenas passar por lá... e eu amo Londres... Também gosto de Madrid mas não é a mesma coisa!
Com Londres, tudo muda! É tudo muito mais difícil, eu sei... Ninguém acha bem eu ir a Londres porque o que iriam pensar? Apenas ALGUÉM sabe que quero ir a Londres e aceita esse facto tão naturalmente como se quisesse ir a Madrid... Uma gota de chuva e apenas uma escorre pela face pela tristeza de ser tão duro aceitar que prefiro Londres a Madrid...
Energúmeno pária que não tem nada que querer ou deixar de querer! Se não sou eu que decido, nem a vida dos outros, nem a minha própria... Mas é assim... INFELIZMENTE!
Mas uma luz surge... uma pequena voz que me diz: SE QUERES IR A LONDRES, DEIXA-TE DE MARIQUICES E LUTA PELO QUE REALMENTE QUERES!
E serei eu capaz? Conhecendo-me como conheço, não me parece!!! Até porque seria preciso ser frio o suficiente para magoar todos aqueles que amo para poder apenas TENTAR ser feliz.. Mas será isso justo para mim? Os outros podem ser felizes e eu não? No fundo preferia ser egoista e feliz e não altruísta mas levar uma vida que para mim perdeu todo o valor!
Mas não sejas como eu... LUTA PELOS TEUS MOMENTOS FELIZES porque mais vale seres feliz 1 segundo em LONDRES do que uma vida inteira em MADRID... e se isso magoar alguém, pensa duas vezes pois se calhar a tua felicidade vem primeiro que a dos outros
Até já =D
Eu não posso, eu não posso escolher. Não sou eu quem decide... Infelizmente!

Eu quero ir a Londres, mas não vou porque disseram-me que tenho de ir a Madrid e por mais que Te peça para ir a Londres sei que não vou poder morar lá.. apenas passar por lá... e eu amo Londres... Também gosto de Madrid mas não é a mesma coisa!
Com Londres, tudo muda! É tudo muito mais difícil, eu sei... Ninguém acha bem eu ir a Londres porque o que iriam pensar? Apenas ALGUÉM sabe que quero ir a Londres e aceita esse facto tão naturalmente como se quisesse ir a Madrid... Uma gota de chuva e apenas uma escorre pela face pela tristeza de ser tão duro aceitar que prefiro Londres a Madrid...
Energúmeno pária que não tem nada que querer ou deixar de querer! Se não sou eu que decido, nem a vida dos outros, nem a minha própria... Mas é assim... INFELIZMENTE!
Mas uma luz surge... uma pequena voz que me diz: SE QUERES IR A LONDRES, DEIXA-TE DE MARIQUICES E LUTA PELO QUE REALMENTE QUERES!
E serei eu capaz? Conhecendo-me como conheço, não me parece!!! Até porque seria preciso ser frio o suficiente para magoar todos aqueles que amo para poder apenas TENTAR ser feliz.. Mas será isso justo para mim? Os outros podem ser felizes e eu não? No fundo preferia ser egoista e feliz e não altruísta mas levar uma vida que para mim perdeu todo o valor!
Mas não sejas como eu... LUTA PELOS TEUS MOMENTOS FELIZES porque mais vale seres feliz 1 segundo em LONDRES do que uma vida inteira em MADRID... e se isso magoar alguém, pensa duas vezes pois se calhar a tua felicidade vem primeiro que a dos outros
Até já =D
sábado, 16 de janeiro de 2010
Queijinho...
Uma característica inerente ao ser humano é a estupidez. Tudo o que o Homem é e sempre será deve-se única e exclusivamente à sua estupidez...
E porquê? Pensem comigo: Imaginemos que os ratos de Laboratório falavam com os cientistas. Um cientista dizia ao rato:
- "Vou pôr-te numa caixa para procurares um pedaço de queijo, mas olha que o o queijo não está lá, não existe, ok ?"
E o rato responde:
- "Está bem, eu vou procurar e só vou descansar quando o encontrar... =D"
Olhando para esta situação, o que obscenamente poderíamos chamar ao rato?
É óbvio: ESTÚPIDO, está procurando algo que não existe, não é?
Meus caros, concordem ou não comigo, a felicidade NÃO existe... poderão existir momentos felizes na nossa vida e aí estou completamente de acordo... mas a FELICIDADE é uma utopia, utopia essa que procuramos durante uns 80 anos (em média) e nunca a achamos.. e porque será? Acho que a felicidade é amarela, com buracos e antes de ser felicidade, foi LEITE.. Pensem nisto..
Enfim, aprendi com grande custo que o Ser Humano não nasceu para encontrar a felicidade mas procura-la até que finalmente entenda que ela não existe e desista de tal absurda ideia.
Não procures a Felicidade, procura antes os MOMENTOS FELIZES...
Até já =D
E porquê? Pensem comigo: Imaginemos que os ratos de Laboratório falavam com os cientistas. Um cientista dizia ao rato:
- "Vou pôr-te numa caixa para procurares um pedaço de queijo, mas olha que o o queijo não está lá, não existe, ok ?"

E o rato responde:
- "Está bem, eu vou procurar e só vou descansar quando o encontrar... =D"
Olhando para esta situação, o que obscenamente poderíamos chamar ao rato?
É óbvio: ESTÚPIDO, está procurando algo que não existe, não é?
Meus caros, concordem ou não comigo, a felicidade NÃO existe... poderão existir momentos felizes na nossa vida e aí estou completamente de acordo... mas a FELICIDADE é uma utopia, utopia essa que procuramos durante uns 80 anos (em média) e nunca a achamos.. e porque será? Acho que a felicidade é amarela, com buracos e antes de ser felicidade, foi LEITE.. Pensem nisto..
Enfim, aprendi com grande custo que o Ser Humano não nasceu para encontrar a felicidade mas procura-la até que finalmente entenda que ela não existe e desista de tal absurda ideia.
Não procures a Felicidade, procura antes os MOMENTOS FELIZES...
Até já =D
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