quarta-feira, 30 de maio de 2012

Casa na Areia

Onde será que irá parar um barco de papel deitado num riacho, à deriva, desconhecendo o leito por onde segue e simplesmente deixando-se levar pela corrente que o impele...

Afinal a prenda sempre chegou como eu a queria ahaha, de qualquer maneira ainda está a ser aberta.. Há que rasgar o papel devagarinho, tirar o laço e desembrulhar com cuidado para não rasgar... Ou então não... ainda estou a tentar descobrir qual será a melhor forma.

Eu gosto de ter certezas na vida e sinceramente neste momento não há certezas que valham! Será que eu é que complico demasiado? Talvez sim, talvez não.

Não gosto de quilómetros. Cada um deles representa um espinho espetado no coração por estar longe de quem faz com que me sinta vivo. É difícil manter a cabeça no sitio quando ela está sempre a fugir para quilómetros longe de onde deveria estar bem assente. A distância dilacera-me a alma. Um nó formado na garganta que insiste em nunca se desembaraçar. Mas é por pouco tempo... Mais tempo daquilo que eu gostaria no entanto mas isso não é controlável por mim, infelizmente. Ainda assim o importante é fazer valer o tempo em que nos resta.

A interacção distância-tempo é proporcional há insegurança sentida, e não pode ser controlada... Quem arriscaria construir uma casa na areia em vez de na rocha... O importante não é a casa mas sim as fundações onde fora construída. Mas quando se constrói uma casa, mesmo que esteja a ser construída com boas fundações, o que acontece quando não há tempo para as fortalecer? Tenho medo

Apesar da distancia que nos mantém longe,

Desejo-te uma boa noite,

Beijo @

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Inebriado!

... até porque nenhuma boa historia começa por: "E daquela vez que comemos uma salada...". É verdade! Quando li isto algures, de repente todo o meu ser explodiu numa gargalhada frenética, até não restar ar suficiente nos meus pulmões e obrigar a terrível tosse tomar conta do meu estado!

O álcool tem efeitos incríveis num ser humano... Por várias vezes desejei que houvesse qualquer coisa que pudéssemos administrar a um Ser Humano de forma a que este ficassem impedido de proferir qualquer mentira. De facto, a minha busca não foi em vão, visto que o álcool não é tão eficaz, mas tem algumas dessas características. Deixa escapar o mais profundo do nosso ser. E nesse estado psiquico, ou dito inebriado, deixamos que corram pelas vielas sonoras as nossas e mais sinceras opiniões sobre o tudo-nada que é a nossa vida e que efeito têm os outros em nós...

Gostaria de eestar constantemente inebriado para poder dizer com toda a franqueza tudo o que me vai na alma... Mas tenho medo de o fazer sem estar inebriado porque sei que isso vai trazer consequencias terriveis... Consequencias inclusive mais graves que romper um laço afectivo de amizade... Ou será que se esse laço se rompe é porque nao tinha força suficiente para aguentar o mínimo sofro de turbulência, sendo ela uma pequena troca de opiniões sinceras? Que merda...

Venham os drinking games! Eles alegram qualquer noite e DESTROEM qualquer vida!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Jingle Bells... HO HO HO!

Sabem, no ano passado pedi uma coisa ao Pai Natal. Uma coisa que eu pensei que me faria feliz, e até aposto que iria fazer mas não tenho maneira de o provar (damm'it!!!).

Às vezes imaginamos como será o presente que pedimos, ou melhor, como gostaríamos que ele fosse: a forma, a cor, a textura, o cheiro, o sabor, o calor e a doçura...

Pedimos tantas vezes, com tanta força, que acabamos por ter o que pedimos. Mas acontece que quando o temos na palma da mão, olhamos com um ar de desprezo porque apenas imaginámos como seria e não pedimos como tinhamos imaginado. E por isso o que nos chegou às mão é o que pedimos só que sem as caracteristicas perfeitas como nós tínhamos imaginado.
E agora?? Não faço ideia o que devo fazer depois... e desta vez não é uma pergunta retórica, não sei mesmo!! :O

Caí no dilema de não querer deitar fora porque era o mais parecido que arranjei com o que realmente queria mas também não quero ficar com ela porque não gosto!!! GRRR!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

É, por acaso até é!

É eterno, sublime, fantástico, feliz, maravilhoso, bom, soberbo, miraculoso, curandeiro, poderoso, atractivo, simpatico, tímido, sorridente, bem disposto, corajoso, romântico, delicioso, doce, frágil, grande, ou pequeno, sensível, possessivo, inesquecivel, livre, raro, humilde, sincero, intimidador, envergonhado, divino, contente, sincero, triste, horrivel, enfadonho, mau, virulento, contagioso, repelente, antipático, atrevido, casmurro, trombudo, cobarde, amargo, repulsivo, indestrutível, arrogante, cínico, tirano...

É isto tudo e não é nada disto.

É o amor... e eu ODEIO-O!
Ahahahahahahahahahahahah!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Ser Vírus!

Eu não sei como se portam os vírus, se se criticam uns aos outros quando aparece uma nova estirpe, se excluem o que aparece com uma forma diferente, com comportamento diferente, se produzem um efeito diferente, ou se têm uma aparência diferente.



Não sei como se portam os vírus, mas sei como se porta o Ser Humano.




Quando aparecem com algo distinto, algo novo, algo melhor em vez da aceitação para melhorar e dar o passo em frente, antes pelo contrario. Surge a inveja que almeja destruir por completo o Genuíno para que o de data Expirada prevaleça! Mas o Genuíno conhece as fraquezas do Expirado e acaba por vencer... Para que o Expirado não dê a mão à palmatoria e não tenha que se declarar o perdedor, eis que põe em pratica o ditado "se não podes vencê-los, junta-te a eles" e o Expirado não é substituído pelo Genuíno, mas sim transforma-se no Genuíno.



Mas para ser realmente Genuíno não é para qualquer um. É imperativo que exista a pureza em forma de essência! Mas parece que isso não é assim tão fácil ver! E muitas vezes nem eu vejo isso!

sábado, 13 de agosto de 2011

Claquete, Acção!

Estou a pensar em "Dementors", aquelas criaturas repugnantes do mundo incrível de Harry Potter... São criaturas que me despertam um interesse incomum. O que eles fazem é muito simples. Sugam as boas recordações, todas, até que apenas restem as más... aquelas que nos fazem sentir um desespero exasperante, tranformando as boas sensações em sensações de sufoco e perseguição a cada passo, gesto e movimento que façamos! Mas... isso não passa de ficção. Haha... Ficção... ficção que só é vista pelo espectador no grande ecrã... o actor da cena em questão não a sente, imagina!
Pois...
Mas o que seremos nós senão actores, actores num enorme palco, no palco da vida. Serei eu também um grande actor, um a quem não se pede autógrafos, haha, porque se todos forem actores, ninguém o é!
Pois é...
Sim, eu sinto essas criaturas maléficas, ou se calhar é imaginação minha mas sinto o seu efeito devastador, sinto algo a sugar as boas recordações, os momentos que de uma maneira ou de outra fizeram-me sorrir, ou até gargalhar... e sentindo-me impotente nada consigo fazer. Fico paralisado, de medo? Talvez... ou então porque não quero fazer mais nada que não estrague mais ainda a merda que está feita! Mas não, deve ser só medo... medo...


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Fisga?!

A cada passo que damos nunca estamos pensamos estar mergulhados numa densa camada de átomos que sustenta a vida como a conhecemos. É como um peixe dentro de água... Achamos que estamos livres... e que podemos chegar a qualquer lado.
Mas é-nos tão dificil imaginar como estaríamos fora do planeta. No verdadeiro vácuo onde não é possível um simples gesto como respirar.
Mas talvez sintamos isso quando nos sentimos fragmentados. Quando nos sentimos como um puzzle onde falta apenas uma peça, uma peça que faz toda a diferença.
Como, pergunto-me, é possível sorrir ao sentir um vazio que não nos deixa respirar livremente. Que nos comprime e, nao só nos custa respirar, como nos custa engolir! Há quem lhe chame um nó no estômago, ou um nó na garganta.
Para mim não é nó nenhum. Chama-se tristeza...

É triste sentirmo-nos impotentes quando sabemos o que nos faria feliz e não conseguir lutar por isso, simplesmente porque temos armas tão rudimentarmente poderosas, que por mais que tentemos, simplismente têm percentagem quase nula de eficácia.