Afinal a prenda sempre chegou como eu a queria ahaha, de qualquer maneira ainda está a ser aberta.. Há que rasgar o papel devagarinho, tirar o laço e desembrulhar com cuidado para não rasgar... Ou então não... ainda estou a tentar descobrir qual será a melhor forma.
Eu gosto de ter certezas na vida e sinceramente neste momento não há certezas que valham! Será que eu é que complico demasiado? Talvez sim, talvez não.

Não gosto de quilómetros. Cada um deles representa um espinho espetado no coração por estar longe de quem faz com que me sinta vivo. É difícil manter a cabeça no sitio quando ela está sempre a fugir para quilómetros longe de onde deveria estar bem assente. A distância dilacera-me a alma. Um nó formado na garganta que insiste em nunca se desembaraçar. Mas é por pouco tempo... Mais tempo daquilo que eu gostaria no entanto mas isso não é controlável por mim, infelizmente. Ainda assim o importante é fazer valer o tempo em que nos resta.
A interacção distância-tempo é proporcional há insegurança sentida, e não pode ser controlada... Quem arriscaria construir uma casa na areia em vez de na rocha... O importante não é a casa mas sim as fundações onde fora construída. Mas quando se constrói uma casa, mesmo que esteja a ser construída com boas fundações, o que acontece quando não há tempo para as fortalecer? Tenho medo
Apesar da distancia que nos mantém longe,
Desejo-te uma boa noite,
Beijo @